Anjo ou demónio, talvez?
Quem me dera ser poeta
Para poder escrever
Os versos que trago na alma
E que não podes saber
Sempre que me apareces
Envolto num manto negro
Deixas-me sequelas na alma
Deixas-me em desassossego.
Se a dor fizesse mazelas
Já estava toda marcada
Porém como são na alma
Não consegues descobrir nada
No meu mundo onírico
Não te posso alojar
Para poder inscrever-te
Que nome te hei-de dar?
Não tens corpo
Não tens rosto
Como posso imaginar-te
Branco, negro ou amarelo
Anjo ou demónio, talvez?
Diz-me a cor da tua alma
Do sangue que te corre nas veias
Tens coração, tens pulmões
És terrestre ou anfíbio?
Se eu tivesse o dom de ver
Para além da realidade
Rasgava-te o manto negro
Despia teus medos e terrores
Ambos naufragaríamos
Na ilha dos meus amores.
Maria freitas
Para poder escrever
Os versos que trago na alma
E que não podes saber
Sempre que me apareces
Envolto num manto negro
Deixas-me sequelas na alma
Deixas-me em desassossego.
Se a dor fizesse mazelas
Já estava toda marcada
Porém como são na alma
Não consegues descobrir nada
No meu mundo onírico
Não te posso alojar
Para poder inscrever-te
Que nome te hei-de dar?
Não tens corpo
Não tens rosto
Como posso imaginar-te
Branco, negro ou amarelo
Anjo ou demónio, talvez?
Diz-me a cor da tua alma
Do sangue que te corre nas veias
Tens coração, tens pulmões
És terrestre ou anfíbio?
Se eu tivesse o dom de ver
Para além da realidade
Rasgava-te o manto negro
Despia teus medos e terrores
Ambos naufragaríamos
Na ilha dos meus amores.
Maria freitas